Os comandantes de unidades militares sitiadas por manifestantes bolsonaristas contrários à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já se preparam para dispersar os atos em frente a quartéis pelo país assim que o novo presidente assumir o cargo, em 1º de janeiro.
Essa é a expectativa sinalizada por seus superiores, que estão em contato com o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Os episódios de violência ocorridos na capital na segunda (12), após a diplomação de Lula como mandatário máximo pela primeira vez, consolidaram essa percepção.
Seja como for, alguma ordem nesse sentido é dada como certa. Há um certo desconforto entre os militares, dado que os três comandantes ainda no cargo assinaram nota logo após a eleição dizendo que os atos eram legítimos e insinuando críticas ao que consideram perseguição do Judiciário contra bolsonaristas.
