Cor Litúrgica: Roxo
Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos | Domingo
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar! Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”. (Lc 12,35-40).
Estimados leitores, hoje, no domingo, dia do Senhor, é também um dia de lembranças, silêncio e gratidão. Recordamos aqueles que partiram, mas que continuam vivos em nossas memórias, em nossas histórias e no amor que deixaram.
Que este dia nos inspire a valorizar a vida, a presença e o tempo que temos com quem amamos. Que a saudade se transforme em paz e que a fé nos console com a certeza de que a morte não é o fim, mas uma passagem para a eternidade.
No Evangelho de hoje, somos despertados para a consciência que devemos ter do nosso tempo de vida terrena. É importante conscientizarmo-nos de que o nosso tempo presente deve ser um tempo útil à nossa caminhada rumo à eternidade.
“Vós também, ficai preparados, porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes.”
Quanto ao dia e à hora da nossa passagem, Deus preferiu ocultar de nós. No entanto, para quem vive dentro do plano de Deus, o dia e a hora não importam; o importante é estar o tempo todo em sintonia com Ele.
Jesus nos alerta sobre a importância de estarmos atentos o tempo todo, de estarmos vigilantes — o que não significa ficarmos parados. Pelo contrário, devemos esperar por esta sua segunda vinda no exercício da nossa missão, no lugar onde fomos plantados por Deus para produzir frutos.
“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas.”
No tempo de Jesus, estar com os rins cingidos significava colocar sobre as vestes largas um cinto ou uma corda na cintura, para facilitar os movimentos do corpo, favorecendo assim a agilidade no trabalho.
Rins cingidos falam de serviço — foi o que o próprio Jesus fez: cingiu-se para lavar os pés dos apóstolos, numa atitude de humildade e de serviço. Manter as lâmpadas acesas é uma vigilância permanente, dia e noite.
Em Jesus encontramos força e coragem para enfrentar e superar as adversidades da vida. Com Ele, em vez de medo, cultivamos em nossos corações a certeza da vitória.
Tenham todos um abençoado domingo!
Rosa Amélia
Catequista da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Remédios / Afogados da Ingazeira.
